Foi ontem assinado o Acordo de Glasgow.
Contou com a assinatura de várias organizações que se reviram neste acordo.
Como sabemos, a COP não existe este ano, devido à pandemia. No entanto, as alterações climáticas não fizeram quarentena e os movimentos sociais não pararam, apostando numa contra-cimeira, que visa dar a resposta que os governos, instituições públicas e económicas não estão a dar.
Passados 5 anos do Acordo de Paris pouco foi feito para atingirmos as metas propostas de subida máxima de temperatura global em 1.5ºC, ou 2ºC. Pelo contrário, continuando o caminho que seguimos, prevê-se que a subida seja muito superior, tendo como consequência o caos climático, a extinção de ecossistemas e o fim da vida humana como a conhecemos.
Por isso, tomamos nas nossas mãos a responsabilidade de salvar o planeta, lutando contra a indústria poluente, contra o extractivismo sem consciência ambiental, contra os grupos poderosos que não abrem mão da sua ganância. Defendemos justiça climática e uma vida digna para todas e para todos. A inacção governamental não nos deixa alternativa.
Estabelecemos, pois, um acordo entre os movimentos sociais e as organizações não-governamentais para atingirmos o corte global de 50% de emissões de gases com efeito de estufa, de um modo justo, a tempo de salvarmos a nossa casa.
Para mais detalhes sobre o acordo: https://glasgowagreement.net/en/agreement/