
Climáximo é membro da rede internacional Stay Grounded e faz parte da campanha ATERRA em Portugal, contra a aviação e por um sistema justo de transportes.

Novidades da campanha
Visita o site da campanha ATERRA, aqui.
Nós somos pessoas, comunidades e organizações de diversas partes do mundo que enfrentam os múltiplos impactos da aviação: somos diretamente atingid@s pela infraestrutura aeroportuária e os impactos negativos na saúde decorridos da poluição do ar e sonora das aeronaves. Somos ativistas da justiça climática e jovens que querem viver em um planeta saudável. Vivemos em comunidades, defendendo as nossas casas, territórios e ecossistema da desapropriação para a expansão de aeroportos, produção de biocombustíveis ou projetos para compensação de emissão de gases poluentes por parte das empresas da aviação. Somos académic@s, sindicalistas, trabalhadoras e trabalhadores do setor dos transportes, assim como organizações ambientais e de transporte ao redor do mundo, e de iniciativas que fomentam meios de transporte alternativos, como o ferroviário.
O status quo e as falsas soluções corporativas não são uma real opção. Por isso, promovemos estes 13 passos para transformar o transporte, a sociedade e a economia para que alcancemos um modelo de desenvolvimento justo e ecológico.
Lê aqui o manifesto da Stay Grounded.
Campanha em Destaque
Ação Em Chamas
Estamos a sufocar.
Nenhuma crise – sanitária, económica, climática – será resolvida enquanto as pessoas e a natureza servirem apenas para gerar dinheiro para alguns, fomentando a discriminação entre e dentro das comunidades.
A nossa indignação profunda traz-nos a coragem de dentro do medo. É a nós que cabe descontaminar a economia e regenerar a sociedade.
Com estas palavras, no dia 22 de Maio de 2021, mais de 150 pessoas bloquearam a Rotunda do Relógio perto do Aeroporto de Lisboa, a reivindicar Menos Aviões, Transição Justa, e Mais Ferrovia.
Colocámos os nossos corpos na linha de frente, porque temos muito pouco tempo para agir para evitar o caos climático e as instituições deste sistema estão a falhar miseravelmente.
Qual o crime: defender o futuro ou destruir o presente?

Foi na noite de 23 de abril de 2019: um grupo de jovens surpreendeu um discurso do primeiro-ministro para denunciar o crime da expansão do aeroporto da Portela e do novo aeroporto do Montijo. Aviões de papel esvoaçaram pela sala onde se celebrava o aniversário do Partido Socialista. Uma faixa denunciou “Mais aviões? Só a brincar! Precisamos dum plano B, não há planeta B”. O Kiko, ativista da campanha ATERRA, tentou tomar a palavra, até ser violentamente retirado pelos seguranças do primeiro-ministro.
Dois anos depois, o Kiko é contactado pelo Ministério Público. Curiosamente, não para agradecer pela denúncia do maior crime da atualidade, mas para o acusar de crime de desobediência qualificada. A pena pode ir até dois anos de prisão.
Relatório: Uma Transição Rápida e Justa na Aviação (2021)
Fruto de um processo coletivo de escrita, feito por pessoas ativas no movimento pela justiça climática, trabalhadores do setor da aviação, sindicalistas, comunidades indígenas e académicos de várias partes do mundo, este documento propõe uma visão, caminhos e critérios para uma Transição Justa na indústria da aviação e setores relacionados. Este enquadramento tem como objetivo proteger os trabalhadores e as comunidades dependentes da indústria fóssil, mas engloba também um processo mais amplo com vista a proteger o futuro dos trabalhadores, das comunidades e do planeta.
Relatório: Decrescimento da Aviação (2020)
Voar é a forma mais rápida de fritar o planeta. Como podemos alcançar uma redução da aviação e do seu impacto climático de forma justa?
O relatório “Decrescimento da Aviação – Reduzir as viagens aéreas de forma justa” avalia os reais impactos sociais e ambientais da aviação, e põe sobre a mesa passos concretos para reduzir o número de voos e construir um sistema de mobilidade justo e sustentável.