Cinco apoiantes do Climáximo detidas por lutarem pela vida. Coletivo convoca vigília.
A Avenida 24 de Julho foi bloqueada, durante 30 minutos, por 5 pessoas que seguravam uma faixa a dizer “Desarmar as armas”. Protestaram por justiça climática, tendo sido detidas e levadas para a 30º Esquadra da PSP, em Lisboa.
Neste momento, cinco apoiantes do coletivo Climáximo estão detidas na 30° Esquadra da Polícia de Segurança Pública por terem protestado pacificamente na Avenida 24 de Julho.
Durante cerca de 30 minutos, as ativistas disromperam a normalidade, em consonância com o apelo do Secretário-Geral da ONU.
Uma das ativistas, a Ideal, afirmou: “tudo aquilo que tu amas está a ser destruído pelo governo e pelas empresas que nos declararam guerra.
Todos os dias, só as emissões de Portugal condenam à morte mais trinta e oito pessoas.”
O nosso plano de desarmamento pressupõe começar por desinvestir qualquer dinheiro público na indústria fóssil, bem como eliminar todos os subsídios à mesma.
Exigimos igualmente o cancelamento de qualquer proposta ou plano de expansão fóssil, como a expansão de autoestradas, a construção de novos aeroportos e gasodutos, e a expansão do porto LNG de Sines.
Ideal salienta ainda que “sabemos que 92% dos portugueses colocam a crise climática no centro das suas preocupações e, ainda assim, o governo e as empresas continuam com planos criminosos e genocidas de aumentarem emissões, que condenam milhões de pessoas à morte”.
As ativisitas no bloqueio questionam todas as pessoas e a sociedade: “Quantas mais pessoas vão morrer até que tu faças alguma coisa?”.
O Climáximo convida todas as pessoas a participarem na vigília na rua da 30º Esquadra da PSP, onde estão ativistas e apoiantes a mostrar solidariedade para com as ativistas detidas.