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PLANO DE DESARMAMENTO E PLANO DE PAZ

Porquê?

2023 foi o ano mais quente desde que há registo, por longa margem. 1.48ºC acima da época pré-industrial. Foi o ano com mais emissões de gases com efeito de estufa de sempre. Foi um ano de guerras genocidas e ascensão de forças fascistas que consideram que a vida não tem valor e que tratam todas as comunidades diferentes de si como alvos a abater. Estes factos estão todos relacionados e são interdependentes.

No momento em que vivemos, cada tentativa dos governos e empresas do aumento de emissões corresponde à tentativa, não negociável, de produzir e detonar novas armas.

Cada ano que passa sem o corte de 10% das emissões é um ano em que enviamos milhões de pessoas para morrerem em campos de concentração.

Cada dia em que não os travamos e desativamos as suas armas de aniquilação, é mais um dia sem paz.

Não tem de ser assim.

É possível travar a crise climática, parar esta guerra e construir justiça social.

O Plano de Desarmamento e Plano de Paz

O Plano de Desarmamento e o Plano de Paz é um plano realista com o objetivo de travar o colapso social e ecológico. Este une propostas formuladas e discutidas ao longo das últimas décadas por movimentos sociais, académicos, sindicatos e técnicos.  Várias destas medidas foram igualmente discutidas e trabalhadas em assembleias populares.

Este é um plano em constante construção através do debate entre as pessoas, respeitando os limites da ciência e do planeta e promovendo a justiça social. Atualmente esta é a única alternativa honesta e realista que conhecemos em Portugal para resolver a crise climática.

Este plano é dividido em 3 fases.

Este é o primeiro passo. Tratam-se de medidas que podem, e têm, de ser tomadas hoje e que travam o aumento de emissões, expansão da indústria fóssil e das suas armas.

Assim, algumas das medidas incluem parar todos os novos projetos de morte (aeroportos, novos gasodutos, …), todo o consumo supérfluo e de luxo e cancelar todos os investimentos em combustíveis fósseis.

Após travar o aumento de emissões, é preciso cortar emissões. Isto implica desativar todas as infraestruturas emissoras e ativar uma transição justa, compatível com os limites da vida e prazos da ciência.

Tal implica um processo de transformação industrial e laboral em larga escala, passando a estar no centro da sociedade a vida, ao invés do lucro.

Depois de travar a guerra será necessário reconstruir a sociedade. O plano de paz apresenta linhas orientadoras sobre democracia, justiça social, regeneração de ecossistemas e da sociedade.

Fala do que faremos e como isso será construído entre as pessoas, através de democracia direta.

última atualização do plano: 21 de Fevereiro de 2024

Descarrega o Plano de Desarmamento e o Plano de Paz em formato PDF AQUI.

A mudança necessária para travar a crise climática – apresentada neste plano –  será conquistada e implementada pelas pessoas com as suas próprias mãos.

Para tal é preciso enfrentarmos a realidade e deixarmos de consentir com a destruição premeditada e coordenada da vida.
Junta-te à resistência climática!

DESCOBRE O PLANO

No plano apresentamos mais de 40 medidas. Para compreenderes um pouco melhor o plano, as diferentes fases e algumas das medidas principais vê a seguinte série de vídeos gravada num dos eventos públicos feitos no outono de 2023 para debater o plano.

Porque é que dizemos neutralidade carbónica até 2030?

E o que isso implica para a produção de energia e para os restantes sectores?

Descobre em menos de 3 minutos.

Mas e Portugal não está na linha da frente da mudança?

Está a acontecer uma transição em Portugal?

Porque é que os planos atuais dos governos não estão a resultar nem vão resultar enquanto continuarmos a colocar o lucro acima da vida?

Cidadania ativa, democracia e justiça global – quem tem mandato para dizer quando vão acabar as emissões em Portugal?

Cidadania ativa, democracia e justiça global – quem tem mandato para dizer quando vão acabar as emissões em Portugal?

Porquê prazos tão curtos?
Não há assuntos sociais mais urgentes como a ascensão da extrema-direita?