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Apoiantes do Climáximo estiveram no Metro de Lisboa a promover mais investimento público nos transportes públicos e foram identificados pela PSP

Hoje à tarde, um grupo de apoiantes do Climáximo esteve na Linha Amarela do Metro de Lisboa, a alertar a população sobre a crise climática e promover transportes públicos gratuitos, elétricos, abrangentes, integrados e de qualidade. A ação consistiu em distribuição de panfletos e colagem de cartazes, e foi interrompida pela segurança da empresa. Cinco pessoas foram identificadas pela PSP

“Não podemos continuar a nossa vida como se não estivéssemos num estado de emergência” diz o porta-voz no local. ​​​​​​​Apoiantes do Climáximo distribuíram panfletos aos passageiros, sobre a responsabilidade de cada cidadão em estado de emergência, e taparam publicidade comercial com mensagens e cartazes sobre a emergência climática.

Nos cartazes lê-se:

    “Mobilidade com zero emissões de CO2

    = Transportes públicos gratuitos, elétricos, abrangentes, integrados e de qualidade

    = Investimento público, emprego digno e socialmente útil”

Nos panfletos, lê-se: “Esta é a luta pelas nossas vidas, o que é que tu vais fazer?”

O coletivo defende que “uma boa parte dos crimes climáticos consiste em comportamentos ativos (como aprovar subsídios para combustíveis fósseis, ou novos gasodutos e aeroportos). Uma outra parte consiste em inação, ou seja, deixar os mecanismos do mercado (em outras palavras: ultra-ricos e executivos) decidirem o percurso da sociedade”. Além disso, declara que “a falta de transportes públicos acessíveis e de qualidade em Portugal é um incentivo económico e social ao setor automóvel e ao setor petrolífero. Precisamos de deixar de ser cúmplices da destruição das nossas condições de vida.”

“Todos nós usamos os transportes públicos todos os dias. Hoje, decidi falar com os outros passageiros sobre a emergência climática e a nossa responsabilidade para travar esta crise.” diz Henrique, pai de três crianças e uma das pessoas que participou na iniciativa. “O metro continuou a andar, as pessoas continuaram as suas viagens. Só oferecemos uma oportunidade de discussão porque precisamos mesmo de parar e falar.” A única disrupção que aconteceu foi a substituição de algumas publicidades comerciais por mensagens sobre o clima, para além da disrupção da própria iniciativa por parte dos seguranças.

Cinco pessoas foram identificadas por estarem a alertar a população sobre a crise climática.

Em declaração e apelo à participação na manifestação “Resistência Climática” no dia 9 de dezembro, sábado, às 14h00, no Saldanha, Lisboa é realçada a questão “Se não formos nós, as pessoas comuns, a travar este sistema genocida e ecocida, vamos continuar a ser nós as vítimas dele. Temos de parar de compactuar com ele e entrar em resistência”.

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