Após, na manhã passada, ter recebido informação de que os Tyre Extinguishers esvaziaram pneus de carros de luxo com lentilhas no afluente bairro Azul de Lisboa, o coletivo Climáximo deixa uma nota de solidariedade pública com a ação.
Referindo o próprio comunicado enviado ao coletivo pelos Tyre Extinguihsers, “Um relatório publicado pela Agência Internacional de Energia afirma que se os SUVs fossem um país, seriam o sexto maior poluidor do mundo, com emissões equivalentes à soma do Reino Unido e Alemanha.” Neste sentido, no contexto de crise climática e social, apoiam o sentido de “dever cívico” que levou à ação num bairro onde a desigualdade de emissões é aparente, particularmente em carros de luxo de elevadas emissões, num local com transportes públicos.
Em comum, sublinham a necessidade de investimento em transportes públicos, gratuitos, coletivos e eletrificados, que proporcionem uma alternativa real ao uso do carro.
Apontam, finalmente, o apoio pela reivindicação principal da abolição dos carros de luxo, que são o mais poluentes possíveis. Ressalvam porém qualquer pretensão de que a crise climática possa ser individualizada em qualquer uma pessoa – “isto não é sobre o teu carro. Temos de parar de consentir que os nossos governos nos obriguem a matar pela falta de energias renováveis e transportes coletivos”. Para combater a crise climática, defendem, parar a poluição do consumo de luxo é um primeiro passo básico, visto constituir emissões perfeitamente supérfluas (como são as dos jatos privados), que por sua vez têm um impacto real e destrutivo na vida das pessoas.
Não deveria ser só dos SUV, deveriam ser todos, rua a rua, semana a semana, o uso do carro é absurdo, façam pressão para mais ciclovias e outras estruturas ciclaveis, como eu faço no meu concelho, onde vivo e trabalho, gostaria de usar mais bicicletae nãome deixam. Pensem também na queima de madeira e derivados para aquecimento ambiente, a madeira que captura co2, quando queimada, liberta-o, faz sentido?