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Comunicado – “Quem matou quatro pessoas nos incêndios?”: Climáximo responsabiliza Navigator pela destruição

Apoiantes do Climáximo mostram-se solidários com as vítimas dos fogos e afirmam que ” os incêndios estão a ser provocados e alimentados pelos governos e CEOs de  empresas.”

Esta manhã, apoiantes do Climáximo cobriram a fachada da sede da empresa de celulose Navigator com cartazes com as frases “Quem matou as pessoas em Albergaria-a-Velha?” e “Governos e CEOs mataram 3 pessoas ontem. Vais consentir ou vais resistir?”. Leonor Canadas, porta-voz da ação, afirma que “as mortes e a destruição destes incêndios que estão a devastar Portugal são uma consequência direta da crise climática e têm culpados claros: os governos e as empresas, que há décadas sabiam que as suas ações de queima de combustíveis fósseis matariam pessoas, e decidem continuar a investir nesta indústria  de morte”. 

De acordo com comunicado enviado à imprensa, a sede da Navigator foi escolhida pela sua “responsabilidade acrescida nas mortes”, uma vez que não só é uma das empresas que mais emite gases com efeito de estufa – que aquecem a atmosfera e provocam a crise climática – mas é também “a grande arquiteta” da destruição da floresta autóctone portuguesa para a converter em “eucaliptal inflamável para alimentar a indústria da celulose”.

Há dezenas de focos ativos e os incêndios já mataram pelo menos 4 pessoas. O Climáximo declara-se “solidário com todas as vítimas dos fogos”, e apela a que “Pedrógão Grande não seja repetido: não podemos deixar que os culpados passem impunes. Os incêndios são a crise climática a atingir Portugal em tempo real. Os governos e as empresas sabiam há décadas que estas tragédias iam acontecer, mas decidiram ignorá-la e não proteger as pessoas, continuando a investir em combustíveis fósseis. Eles declararam guerra às pessoas e ao planeta”. O coletivo lança ainda um apelo para que “todas as pessoas parem de consentir com este sistema que nos está, literalmente, a matar. É preciso disromper a normalidade para que este não seja o novo normal”.

 

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