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Primeiro dia de julgamento de apoiantes do Climáximo por bloqueio de jatos privados “A repressão não nos demove”

Foi ontem a primeira sessão do julgamento dos apoiantes do Climáximo que em Dezembro de 2023 bloquearam um jato privado no Aeródromo de Cascais.

Decorreu ontem, 22 de Maio, a primeira sessão do julgamento dos apoiantes do Climáximo que, em Dezembro de 2023, entraram no Aeródromo de Cascais em Tires e pintaram um jato privado, bloqueando-o depois com os seus próprios corpos.

Inês Teles, porta-voz e arguida, relembra que “fizemos a ação para denunciar o crime que é andar de jato privado: uma só viagem de Lisboa para Nova Iorque tem mais emissões de CO2 do que uma família média portuguesa consegue emitir num ano”. O Climáximo denuncia os “voos de luxo dos super-ricos” e avança como necessário “cortar as emissões de luxo e voos supérfluos, travar o plano para o novo aeroporto de Alcochete e a expansão da Portela, e ao mesmo tempo desenvolver amplamente a rede ferroviária nacional e internacional”.

A sentença será conhecida no dia 20 de Junho. No próximo dia 27 às 14h, voltam ao banco dos réus do Campus de Justiça em Lisboa os “Onze de Abril”, os onze ativistas que bloquearam a Avenida Engenheiro Duarte Pacheco.

O Climáximo afirma que “a repressão não nos demove”, e que “é preciso toda a sociedade parar de consentir com este sistema que nos está a levar ao colapso”. O coletivo convoca “todas as pessoas” à manifestação “Nós Fazemos o Futuro” no dia 1 de Junho às 15h no Largo Camões, marcha convocada por mais de uma dezena de organizações através da plataforma Salvar o Clima a poucos dias das eleições europeias.

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