O Climáximo esteve presente na Conferência European Common Space for Alternatives, de 26 a 28 de Abril, em Marselha, França. Este evento contou com mais de 300 pessoas, dezenas organizações e quase 100 sessões que aconteceram.
No primeiro dia o Climáximo organizou 1 sessão, “Handbrake to Stop Climate Collapse“, que contou com dezenas de pessoas. Adicionalmente, co-organizamos com a ATTAC França um debate sobre se o movimento deve ou não boicotar a COP onde apresentámos a Earth Social Conference e a necessidade de continuarmos o boicote às instituições que nos estão a matar e construir os nossos planos para parar a destruição.

Ao longo do segundo dia, oferecemos durante a manhã a sessão “International Proposal for Strategy and Organization” e participámos ativamente nos 3 plenários principais da conferência, expondo que a crise climática não só está ligada aos diferentes conflitos atuais como é, por si só, uma guerra, que não podemos continuar a esperar que os governos atuais façam as mudanças necessárias, visto estes terem tomado conscientemente escolhas de nos matar e discutindo quais os planos para o movimento. A ascensão da extrema-direita, a luta pela libertação da palestina e a desmilitarização foram os assuntos mais recorrentes, havendo debates sobre ecologia popular, crise climática, feminismo e extrativismo.
Ao final do terceiro dia a conclusão é clara: daqui a poucas semanas haverá as últimas eleições europeias que podem parar o colapso climático – com mandato até 2029 – e as expectativas é que os partidos eleitos vão garantir o colapso civilizacional. A pergunta que fica no ar é: o que vamos fazer? Para o climáximo é claro que os próximos momentos internacionais têm de garantir a construção de planos concretos para o movimento que permitam travar a crise climática. É este o desafio que tomamos como nossa responsabilidade.


