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WRAP-UP ASSEMBLEIAS DE ABRIL

As Assembleias de Abril foram dias de solidariedade e resistência que aconteceram ao longo dos 3 dias marcados para o julgamento das 11 de Abril, nas vésperas do aniversário dos 50 anos do 25 de Abril.

Quem são as “Onze de Abril”?

Estas são 11 pessoas que foram chamadas a tribunal para serem julgadas por se recusarem a a consentir com um sistema mortífero e resistirem.

O que fizeram? Pararam a normalidade durante 30 minutos, bloqueando a entrada do túnel do Marquês de Pombal num protesto político, deixando veículos em marcha de emergência passar.

Porquê? Para que paremos de normalizar a violência atual e todas as pessoas deixem de consentir com a destruição de tudo o que amamos.

Podes ler o seu testemunho aqui: https://www.climaximo.pt/fomos-onze-temos-de-ser-muito-mais-de-mil/

O que aconteceu nas Assembleias de Abril?

O julgamento dos “Onze de Abril”, apoiantes do Climáximo que bloquearam a avenida Eng. Duarte Pacheco em Dezembro de 2023 em Lisboa, teve apenas uma audiência na manhã de segunda-feira dia 22. As sessões do julgamento foram adiadas consecutivamente devido à greve dos funcionários judiciais.

O programa manteve-se durante os três dias, mesmo com o adiamento do julgamento. Contou com concertos solidários, debates, assembleias de ação, e sessões de materiais. Falamos sobre a repressão atual do Estado tal como sobre o Plano de Desarmamento e Plano de Paz e como vamos, lado a lado, parar a destruição e construir uma sociedade com o cuidado no centro.

Pelas Assembleias de Abril passaram perto de uma centena de pessoas em solidariedade.

Na Assembleia de Ação de segunda-feira, as várias pessoas participantes decidiram quais as medidas do Plano de Desarmamento que pretendem “enfatizar” numa “grande ação de resistência contra a guerra que nos foi declarada”. As medidas discutidas nesta assembleia surgiram na sequência da Assembleia de Resistência, que aconteceu em Dezembro passado. Nessa assembleia houve uma votação para definir as prioridades estratégicas do movimento pela justiça climática para o ano de 2024.

As reivindicações escolhidas agora na Assembleia de Ação de dia 22 de Abril foram: “Nem mais um projeto que aumente emissões de gases com efeito de estufa”, “Fim a todos os investimentos públicos em fósseis”, e “Justiça de rendimentos ao serviço do clima – os 1% pagam”.

Para saberes mais sobre o estado em que estamos, o que está o climáximo a fazer e como te podes juntar à Resistência Climática aparece no dia 9 de Maio, quinta-feira, no GAIA-Lisboa (Rua da Regueira 40, Alfama), às 19h, ou numa das próximas sessões públicas de apresentação, anunciadas no site.

Para saberes mais sobre estas medidas consulta o Plano de Desarmamento do Climáximo, aqui: https://www.climaximo.pt/plano/

Foram 11. Temos que ser mais que mil.

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